
Querer. Por si só já é um êxito. Já aquece o brio e a garra que todo ser carrega dentro de si, adormecido, refrigerado com medo de tentar. E essa pequena faísca faz milagres, desperta gigantes dentro de quem respeita a vida e faz por merecer cada segundo dela. Não nega a imperfeição que domina seu corpo, mas dá asas a liberdade que habita sua mente. Do querer, esse pequeno verbo tão comum e vazio de significado, deriva um outro mais atraente aos olhos humanos. Poder. O Poder ou apenas poder. Por enquanto, ainda prefiro a mais simples, porque a nobre palavra poder, em mim já desperta fascínio. E me sinto livre, sim, livre para interpretá-la de suas infinitas maneiras. Pois, penso eu, que quem interpreta o poder de uma única maneira não é justo com ele. Lhe tira o prazer da confusão, e da perseguição de um ideal. Torna-se apenas o poder, que rege e domina as sensações de liberdade, quando na verdade as suas várias faces é que deviam lhe dominar. As varias maneiras de alcançá-lo e utilizá-lo. E depois, descartá-lo em razão de algo maior. Nosso coração saberá nos dizer quando, para que comecemos a deliciosa caminhada novamente, valorizando cada passo e o sabor da vitória. Essa que tem cheiro de eucalipto e cor lilás, e sinta-se livre para atribuir a ela a cor e o cheiro que achar melhor, porque ela é sua. Cada parte dela é sua, por direito, por conquista. É sua simplesmente porque você perseguiu com vontade, mas a poeira do caminho não o cegou, tirando-lhe o prazer de vislumbrar sua conquista. É sua porque a sintonia maior que te domina permitiu que fosse. É sua porque você cumpriu a profecia universal do Querer,Poder,Conseguir.