Fagulhas a parte, tensões de escanteio, a hora tinha de chegar. E chegou. Ontem eu fui na ETPC buscar meu resultado, e como já era esperado mas não admitido, eu passei. Ainda tinha alguma esperança, afinal, mais de 1200 candidatos, não é possível que eu ia me dar bem nessa. E dei, me dei foi muito bem, algo em torno do 11° lugar. Já não era a primeira vez que eu via meu nome ali, no painel dos aprovados, bem em frente o prédio central da Pandiá Calógeras. Já havia sonhado muito com aquele dia, e quando ele chegou tive de procurar outro sonho pra alcançar. Passei lá os meus últimos 3 anos, e como os da casa mesmo descreviam, esses são os melhores anos de suas vidas, nos diziam os mestres. Muitos, a maioria, pertence a aquele lugar a gerações, desde que o bendito Pandiá era Ministro da Guerra (Ora essa, quando é que eu ia imaginar que o Brasil teve ministro da guerra?!). Realmente foram, e não sei se vou conseguir ser mais feliz. Você deve estar se perguntando: o que que essa doida foi fazer lá de novo? E a resposta está em outro post, denominado 4 vezes você; um teste para Siderurgia. E aí você se pergunta novamente: ela não devia estar feliz? E mais uma vez eu te respondo: Sim, deveria e estou, na medida do possível. Tudo estaria lindo e perfeito, cheirando a jasmim e pintado a tinta guache se não fosse um detalhe; a fase 2 da seleção, dinâmica de grupo, acontece ás 8 hs do dia 17 de Agosto de 2009. E ao mesmo tempo, exatamente ao mesmo tempo, eu tenho que estar no auditório da Universidade Federal Fluminense para minha 1° aula. Eu simples e sinceramente não sei o que fazer. Eu não posso faltar a essa etapa da seleção, senão eu perco a vaga. E não posso faltar no 1° dia de aula, não na UFF, não quando a 1° aula vai ser Cálculo, que tem 80% de reprovação.
Diante disso, eu só posso agradecer a Deus e afirmar que o pior é que deu certo.